19.12.08

Ela tem 16. E daí?

Ela tem 16 e todos que estavam à sua frente tinham 18, no mínimo - pois não seria permitida a entrada de menores além da própria rá rá rá
Já tinha ouvido suas músicas, mas nhê o.O ... nada me causou forte impressão.
Parecia que eu ouvia uma menina de 6 anos, fazendo pseudo-covers do Dylan ou do John Cash. Ela cantava música “caipira” americana menos rudimentar. E eu não tenho nada contra! Juro! Gosto de folk.
Contudo nada muito animador ou que me trouxesse um pingo de confiança para ouvir repetidas vezes. Talvez meu problema fosse com a pirralha.

No fundo acho que invejava a Mallu Magalhães.
Afinal das contas ela tem 16 com voz de 6, praticamente acabara de menstruar, ainda fazia aulas música, com 15 tinha gravado suas músicas e ainda namorava o Camelo - com relação ao Camelo, não preciso alarmar as leitoras sáficas. Definitivamente ele não faz meu tipo M E S M O. Porra! Caralho ele é o futuro Chico Buarque da minha geração, daqui alguns anos, como prevêem alguns... Não que ele seja um mito, mas mas mas caralho eles não combinavam pra mim e ponto.

É, devia ser inveja. Por isso eu assumia que não gostava dessa menina por esses motivos.
Porém quando ouço alguma música sempre vou além. Bem além mesmo. Gostando ou não eu busco tentar entender.
Então decidi ver a menina dos 16. Para tirar a prova se continuaria gongando a Mallu ou iria respeitar e até gostar do seu trabalho.

Lá fui eu. Fui com a ilustre companhia de Kamilinha. Se o show fosse uma merda, pelo menos eu já sabia que risadas e trash culture eram garantidos. Fato!
Ao chegar vimos umas dez Mallus. Meda! O negócio é contagioso! Além das figurinhas carimbadas do Chá – sapa não pode ver menina com cara de ninfa e cabelo bagunçado que se joga, tsc tsc tsc.

Show começou pontualmente as 23h – afinal de contas acho que ela ainda não tinha entrado em férias escolares rá rá rá.
Eu fiquei impressionada ao ver os “marmanjos” cantando, fotografando e adorando a menina, que estava de vestido de algodão cru, que parecia estar sujo de guache.

Por meio de sua voz inocente ela “aliviava e libertava” os marmanjos... na verdade não sei explicar. Ela conseguia deixar o público “possuído”, com seus gritos à la Janes Jopin – ok talvez pode parecer forçado mas foram parecidos, sério!
Impressionante. A “infantilidade” saía forte e em bom som através de tchubarubas e papapas. Fazia bem ouvir e por que não arriscar?

Só faltou o tão esperado hit Janta ou até mesmo a aparição do namorado. Mas não rolou.
Minha impressão de tudo isso fica assim: "I'm not good yet yes, I agree but I would get up set If I'm just trying to be me"

É. Devo dar créditos à menina.
Gostei de verdade.

2 comentários:

Naty Dezoti disse...

Quando eu dizia que o som era bom, ninguém me dava ouvidos!

Anônimo disse...

Aaaaaaaaaaaaaaaaa, e eu ainda conheci ela de pertinho. Morra de invejaaaaaaaaaaaa

hehehehehe

bj

 
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