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O pedido/pergunta atravessou tantas fronteiras que chegou ao seu coração.
Na tela veio um "Sim". Atordoado mas verdadeiro, da mesma forma que te perguntei.
No final das contas você veio! Depois de tanto tempo. Depois tantas vidas, vivências e histórias que dariam pra montar um seriado, que ultrapassaria facilmente a 10ª temporada.

*

Não sei se eu te esperei. Pois nesses cinco anos, não deixei a felicidade passar por mim. Você sabe de tudo que vivi. De tudo e até mais um pouco - não poupei nem 1/2 detalhe - desculpe.

Porém sempre sonhei com a possibilidade de um dia nos encontrarmos. Já bastaria…

Sonhei tanto que subestimei você e toda sua perseverança.
Anseio, desespero, suor e tremedeira chegaram à sua recepção.

Ao te avistar até percebia a presença de tantos outros, que ali também esperavam por um amigo, por um pai, por uma mãe, por um filho, por desconhecido, por nada - pois alguém poderia chegar e o passageiro não e por um amor.

Eu avistei uma menina que também estava em outra órbita, pois pisava em solo desconhecido e encontraria com "uma desconhecida".

Nos vimos a poucos metros de distância. Sorrisos brotaram nos lábios e nos olhos.
Nos aproximamos e o contato foi realmente imediato, informal e rosto extremamente enrubrescido: "Oi!"
Isso bastou para calar minha boca e confirmar que o sonho tinha acabado. Ali começou toda realidade...

*

5 dias diante de 5 anos... Olha é coisa de louco. Mais louco do que o livro de alogaritimos que vimos.
Não dá pra fazer um cálculo concreto de tudo que se passou. Mesmo porque sentimento não se calcula; se vive.

A menina da lua ficou fora da órbita esses dias todos. E pretende ficar assim perenemente, fazendo jus às declações e afirmações. As minhas e as suas.

Por hora... Obrigada pelos olhares, sorrisos, gargalhadas, afagos, conversas, conficções, dias, noites, madrugadas, abraços, beijos, carinho e amor.

Te amo.